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23 candidaturas apresentadas às eleições parlamentares de 22 de julho

Vinte e dois partidos políticos e uma coligação de três forças políticas formalizaram a sua candidatura para as eleições parlamentares de 22 de julho em Timor-Leste, segundo dados facultados à Lusa pelo Tribunal de Recurso em Díli.

Entre os partidos candidatos contam-se os quatro com assento parlamentar, nomeadamente o Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), o Partido Democrático (PD) e a Frente Mudança (FM).

De referir que a votação deste ano decorre já com base nas recentes alterações à lei eleitoral, incluindo a do aumento da barreira de votos que é necessário atingir para que se possa eleger deputados, que passou de 3 para 4% dos votos válidos.

Apenas o CNRT (36,68%), a Fretilin (29,89%) e o PD (10,3%) ultrapassaram essa barreira de 4% nas eleições de 2012, tendo a FM ficado ligeiramente acima dos 3%.

Em 2012 apresentaram-se a votos 19 candidaturas entre as quais duas de coligações.

A lista de partidos candidatos à votação de 22 de julho inclui, entre outros, o Partido de Libertação Popular (PLP) que é liderado pelo ex-chefe de Estado Taur Matan Ruak, um dos líderes políticos que tem estado mais ativo na pré-campanha.



Este ano há apenas uma coligação pré-eleitoral, o Bloco de Unidade Popular (BUP) que reúne três dos cinco partidos que inicialmente a formaram, nomeadamente o Partido Milenium Democrático (PMD), o Partido Liberta Povo Aileba (PLPA) - obteve 0,85% em 2012 - e o Partido Democrática República de Timor (PDRT).

De fora do BUP está o Partido Socialista de Timor (PST), sexto mais votado em 2012 com 2,41% e que se apresenta sozinho a 22 de julho, e o Partido República Nacional Timor-Leste (Parentil), que não se candidata.

Na lista de partidos estão ainda o Partido Social Democrata (PSD) - foi fundado pelo recentemente falecido ex-vice-primeiro-ministro Mário Carrascalão e obteve 2,15% em 2012 -, a Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense (Undertim) - 1,49% - e o Partido Democrata Cristão (PDC), este último fundado pelo ex-presidente do Parlamento Nacional Vicente Guterres, agora na bancada do CNRT, e que se ficou pelos 0,19% dos votos.

Participam ainda o Partido do Povo de Timor (PPT), a União Democrática Timorense (UDT) - primeiro partido criado em Timor-Leste e com 1,13% dos votos em 2012- e o Partido Republicando (PR), que obteve 0,91% há cinco anos.

A lista inclui ainda o Partido do Desenvolvimento Nacional (PDN) que teve 1,99% em 2012, o Partido Haburas Unidade Nacional Timor Oan (Khunto), que obteve 2,93% e que apoiou a candidatura presidencial de António Conceição (PD), a segunda mais votada no voto de 20 de março.

Estão também registados para o voto o Partido Timorense Democrático (PTD), que teve 0,54% dos votos, o Partido Associação Popular Monarquia Timorense (APMT), o Partido de Desenvolvimento Popular (PDP), o Partido Movimento Libertação Povo Maubere (MLPM) e o Partido de Unidade Desenvolvimento Democrático (PUDD).

O Partido Centro Ação Social Democrata Timorense (CASDT) e o Partido Esperança da Pátria (PEP) também fazem parte da lista.

No total há seis dos 31 partidos registados em Timor-Leste que não se apresentam às urnas, nomeadamente o Partido Nacionalista Timorense de Timor (PNT), o Partido Unidade Nacional (PUN), o Partido Trabalhista Timorense (PTT), o Partido Democrata Liberal (PDL) e o Partido República Nacional Timor-Leste (Parentil).

Por clarificar está a situação da Associação Social Democrata Timorense (ASDT) que, na prática, tem dois registos feitos por diferentes pessoas, uma tendo Francisco da Silva como presidente e outra tendo João Correia como líder.

Neste caso o registo que foi apresentado para as eleições parlamentares foi o liderado por Francisco da Silva (presidente) e Norberto Pinto (secretário-geral), segundo dados do Tribunal de Recurso.

Até dia 11 de junho, segundo o calendário publicado no Jornal da República, o Tribunal de Recurso completa a verificação das candidaturas apresentadas, com o sorteio da ordem dos boletins de votos a ser feito no próximo dia 15 ou 16.


SAPO TL com Lusa
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